A mesma porcaria.
Atualizado: 1 de Out de 2020

Trump e Bolsonaro são a mesma porcaria.
A mesma coisa, sem tirar nem por.
A treta do imposto de renda de Trump, revelada no domingo por uma matéria-bomba do New York Times é a versão americana das rachadinhas do filho do nosso excelentíssimo.
Ou dos 80 mil reais que a Micheque recebeu.
Ou ainda dos 14 apartamentos que a mulher 02 do presidente comprou.
Trump pode posar de rico, mas o NYT mostrou o que todos já desconfiavam: Está quebrado há anos, graças a sua própria incompetência empresarial.
Já Bolsonaro posa de moralista e cristão mas é a favor da ditadura e da tortura.
No fim das contas nenhum dos dois é quem diz ser.
A safadeza do ministro Ricardo Salles, que na segunda-feira cumpriu a promessa e passou a boiada, derrubando normas importantíssimas para o Meio Ambiente, tem o carimbo Bolsonaro.
Negar o aquecimento global tem o carimbo Trump.
Se o daqui tá pouco se lixando para a pandemia, o de lá garantiu que a epidemia passaria “como mágica” em março.
Tão parecidos os dois que, não por coincidência, lideram os países que estão em primeiro e segundo lugar no número de mortes por covid-19.
São da mesmíssima laia os dois.
O de lá garante que se não houver um muro, o México invadirá os EUA.
O daqui jura que se deixar na mão da esquerda, isso aqui vira a Venezuela.
São patéticos os dois.
Dois amorais. Dois egoístas, homofóbicos e reacionários.
E não adianta você ficar aí pensando “É...mas o Bolsonaro é melhor porque...” ou “Ah, mas prefiro o Trump porque...”
Essas relativizações só servem para minimizar o mal que esses dois canalhas causam para o planeta.
Não tem melhor.
Os dois são o lixo da história e jamais estariam no poder se não fossem as redes sociais, as Cambridge Analytics, as fake news e a polarização que faz gente inteligente optar por um extremo para fugir de outro.
Acabou o centro.
Acabou o meio termo.
Acabou o consenso.
E o mal, claro, não se limita a eles dois.
Os dois são ótimas representações de uma parcela importante da população dos dois países.
Trump é a tangibilização do Red Neck ultra nacionalista.
Bolsonaro, por sua vez, representa a forma de pensar da nossa elite mais tacanha.
Justamente essa elitezinha imbecil de São Paulo que briga no Gero e diz que vai ligar para “o meu delegado”.
Ou desfila pelo Leblon decretando o fim da pandemia.
Os dois representam a maioria tosca, burra, maria-vai-com-as-outras da classe média e as elites mais medíocres e conservadoras.
Não foram eleitos à toa esses dois.
Convenceram suas castas com mentiras estapafúrdias, por isso, para cada Bolsominion existe um Trumpominion.
E considerando as perspectivas atuais, serão mais 4 anos de cada.
Ou, como diria Woody Allen, “a comida nesse asilo é uma porcaria. E ainda por cima vem pouco”.